Etiqueta: autogestão emocional

5 Razões para que a Inteligência Emocional seja uma ferramenta indispensável para Super Líderes

Sempre que pensamos em pessoas inteligentes, imaginamos matemáticos a resolver equações dificílimas, grandes escritores premiados com o Nobel da Literatura ou filósofos, certo?

Mas este nível de brilhantismo assume diversas formas, principalmente como a habilidade de compreender e gerir emoções, mais popularmente conhecida como Inteligência Emocional. E os Super Líderes utilizam da melhor forma a sua Inteligência Emocional.

Vejamos como é que a Inteligência Emocional pode fazer-te brilhar:

 

  1. Consciência Intensa

Permite-te compreender os efeitos dos teus sentimentos. Isso é crucial sempre que precisas tomar decisões com impacto e objetivas, com o teu orgulho e autoestima em jogo. Quem nunca demonstrou apreço por uma certa ideia ou estratégia que se revela má ou errada, e que depois teve dificuldade em reconhecer que “a coisa” não funciona?

Líderes com elevada Inteligência Emocional conseguem perceber sempre que o seu orgulho (ou outra emoção) está a influenciar a sua forma de pensar, permitindo tomar decisões mais imparciais e racionais.

 

  1. Interpretação dos Impactos Emocionais

A Inteligência Emocional torna também mais fácil antecipar e responder aos sentimentos dos outros. Por mais que queiramos ser objetivos, os negócios e a vida nas empresas são sempre experiências emocionais.

As más notícias podem surpreender ou desanimar as equipas de trabalho, enquanto as boas notícias podem torná-las incrivelmente otimistas. A Inteligência Emocional significa que podes antecipar como os outros irão reagir e desenvolver uma estratégia para mantê-los focados.

 

  1. Gestão da Saúde Mental

Ao reconheceres as possíveis ameaças à saúde mental (ansiedade, stress, depressão, luto, trauma, entre outros) da tua equipa de trabalho, podes assegurar que recebem todo o apoio e recursos necessários para recuperarem. Não só tem vantagens a nível da saúde como promove um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

 

  1. Cultivar a Comunicação

Líderes com Inteligência Emocional têm uma capacidade melhorada para avaliar a reação dos outros às suas palavras e ações. Isto torna mais fácil a comunicação, porque consegues perceber se toda a tua equipa está em linha com a mensagem. E se não estiver, tu consegues perceber isso, mesmo que eles nada digam, e reformular a mensagem, desenvolvendo formas de comunicação mais eficientes para com todas as pessoas da tua equipa.

 

Também consegues tornar-te um melhor ouvinte, isto é, ouvir de forma clara e sem julgamento que os outros têm a dizer. Garantes assim que todos irão dar-te sempre as informações que precisas.

 

  1. Humor Útil

Nunca subestimes a importância do humor nas empresas e nos negócios. Uma boa piada ou um jogo de palavras inteligentes pode animar elementos da tua equipa que estejam mais em baixo, conquistar clientes céticos e atrair uma atenção positiva para a tua marca. É importante que encontres quais as situações adequadas para aplicares o humor para conseguires criar um balanço apropriado de seriedade e descontração.

 

Reforçamos que a Inteligência Cognitiva (QI) é sempre importante, mas a Inteligência Emocional (QE) é a chave para o sucesso na liderança e na capacidade de nos relacionarmos com os outros. A Inteligência Emocional vai ajudar-te a escolher o melhor método para resolveres os desafios e alcançares os teus objetivos, da tua empresa e da tua equipa.

 

Tradução adaptada de https://www.forbes.com/sites/forbescoachescouncil/2017/10/30/why-emotional-intelligence-is-indispensable-for-leaders/#f7ffb2275b78

Investigadores Estudaram O Comportamento de Crianças Do Jardim de Infância e Acompanharam-nas Durante 19 Anos. Estes Foram Os Resultados.

É sabido que uma boa parte do comportamento das crianças é absorvida pelo comportamento dos pais.

Então é cada vez mais importante que lhes seja mostrado e ensinado comportamentos sociais positivos e de empatia.

A inteligência cognitiva é extremamente importante, mas não é a única. A Inteligência Cognitiva (QI) faz-nos chegar mais rápido aos nossos objetivos, mas é a Inteligência Emocional que nos faz permanecer lá e que contribui para o sucesso a longo prazo. E o melhor? O QE (Quociente Emocional) desenvolve-se, treina-se e expande-se e os benefícios são visíveis quer a nível profissional e pessoal (não só em termos relacionais, mas como em termos de saúde mental e física).

Partilhamos este estudo realizado em 1991. Investigadores estudaram o comportamento (social skills) de 800 crianças do jardim de infância e passados 19 anos voltaram a analisar os mesmos elementos, agora jovens adultos.

Tendo em conta as limitações admitidas pelos investigadores, apesar de terem tentando ao máximo controlar o impacto dos fatores externos possíveis, os resultados foram os seguintes:

 

As notas nos testes são importantes, mas não pelas razões tradicionais

 

Tradicionalmente, nós achamos que se a criança tira boas notas e é boa aluna, é mais inteligente, certo? Esta lógica não é assim tão direta.

As notas altas não demonstram quantas vezes uma criança trabalhou em equipa para resolver um problema, percebeu que precisava de ajuda e pediu essa ajuda extra ou quantas vezes essa criança resistiu à tentação de assistir TV em prol de se preparar para um teste. Então, embora a criança possa ter tido melhores notas, este resultado não tem a ver, unicamente, com as suas capacidades cognitivas, mas sim com capacidades não-cognitivas, como é o caso da Inteligência Emocional.

 

Capacidades (skills) como a Partilha e a Cooperação serão valiosas mais tarde

 

Os investigadores concluíram que as tais crianças que melhor se relacionavam com os seus pares, que geriam melhor as suas emoções e que eram boas na resolução de problemas, estavam a ter uma vida melhor e mais bem-sucedida, 19 anos depois.

De acordo com os estudos realizados, um aumento de um único ponto na pontuação de competência social mostrou que uma criança era 54% mais propensa a concluir o secundário, tinha duas vezes mais hipóteses de se formar em termos académicos e tinha 46% mais probabilidade de ter um emprego estável e a tempo inteiro aos 20 e poucos anos.

Por outro lado, as crianças que estavam sempre a roubar os brinquedos das outras, a estragar/partir coisas e a ter ataques de fúria tinham maior probabilidade de vir a ter problemas com a lei, no futuro, assim como problemas com dependência de substâncias.

 

Comportamentos sociais podem ser aprendidos e desaprendidos

 

Ou seja, nunca é tarde para mudar. Vamos ser realistas, há crianças que dificilmente vão tornar-se génios. De facto, existem caraterísticas físicas no nosso cérebro que permitem que a aprendizagem seja mais fácil para uns do que para outros. MAS, saber lidar com pessoas e saber gerir conflitos entre pares? Isto é qualquer coisa que as crianças (e os adultos) podem aprender e estar sempre a desenvolver.

 

Conclusão:

 

“O sucesso escolar envolve ambas as capacidades emocionais-sociais e cognitivas, porque as interações sociais, concentração e autocontrolo (autogestão) emocional afetam a capacidade de aprendizagem.”

É altamente importante que as escolas passem a dedicar mais tempo na aprendizagem das capacidades não-cognitivas.

Comportamentos pró-sociais importam, independentemente da idade. E como podem ser aprendidos, é muito importante usá-los como prevenção ou como forma de intervenção.

 

Traduzido e adaptado de http://www.upworthy.com/researchers-studied-kindergarteners-behavior-and-followed-up-19-years-later-here-are-the-findings

Subscreva a newsletter

Para receber todas as novidades em primeira mão…